É engraçado como tudo conspira a você. Músicas, livros, lembranças... Que pacto fizestes com o amor? Que queres ao apaixonar-me? O que destes em troca disso, minha flor?
Tão bem ensaiada está essa bagunça. Desde que o egocêntrico escolheu ser sozinho, sua escolha abalou meu ninho. Eu gostaria de fechar os olhos e esquecer de tudo. Mas a mentira aqui habita, foi preciso cavar-me para me encontrar. Hoje, resta apenas o reconhecimento de um erro e a esperança de um desfecho.
Quanto tempo iremos esperar para sermos quem costumávamos ser? Eu fiz uma escolha e finalmente estou livre para partir. Mesmo se não houver razão para persistir... De vivência posso dizer-te que o tempo não cura. Ele esquece, alivia e tenta de todas as formas reinventar tal sentimento. Mas quando verdadeiro, ele não some. Apenas se esconde.
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