segunda-feira, 4 de abril de 2011

Descoesificação.

   Meus conceitos são formados por tudo e todos ao meu redor, e senão por mim mesmo. Principalmente por mim. Alias, é difícil ser eu mesmo. Por muitas vezes deixei de lado a voz que fala aqui dentro, em prol de vozes de fora. Vozes essas que em sua maioria julgam, agridem e não passam disso. Vozes. Mas minha intuição não fala. Ela age.

   Gestos únicos de compaixão e humildade fluem de mim. Essa energia... Não sei ao certo sua fonte e seu destino, mas sei o impacto que causa em minhas relações. Cria elos, admirações e sabedoria. Troca de energias positivas envoltas em palavras, abraços, beijos ou até em um simples sorriso.

   Cada um tem sua história, sua vida, sua sabedoria. Quem sou eu para falar o que é certo, quando não há nada de errado? Quando se segue um sentimento não há julgamento, mas sim ensinamento. Autoconhecimento.

   Ao conversar não busco criticar a percepção do ser, procuro fazê-lo se conhecer, se ouvir. Mas se preciso, critico. Critico algo ou alguém quando este quer impor-se sobre a liberdade, se denominando como verdade total.

   Precipitados nem percebemos o que de nossas bocas saem, quando delas saem nosso mundo. O que está fora nada mais é que o reflexo do que está dentro. Sejamos seres pensantes e sentintes, mas não necessariamente solitários. Sejamos o mundo.

Um comentário:

  1. Descoesificação foi a palavra certa para a imagem certa para o sentimento a ser passado, gostei muito!

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