Minha cultura não é certa nem errada, subjetiva a se dizer, dela eu me culto e inculto. Do microcosmo ao macrocosmo ou vice-versa, estou civilizadamente correlacionado. Sou uma substância física, natural e paradoxalmente perfeita. Produzir, realizar, construir, criar, manifestar, gerar. Verbalizo biopsicosocialmente o tempo todo. Cientista de mim mesmo, filosofo artísticamente sobre as ciências e disto faço minha história.
Eis aqui, epistemológicamente, um objeto ontológico, provido de lógica e valores que, molda sua ética através das vias conativa, afetiva ou cognitiva. Uma personalidade que, busca instintivamente atrair e persuadir outrem, afim de influenciar e criar seguidores. Logo, humanismo é o produto da consciência e organismo. Todavia, saber se tal subjetividade é intencional, requer uma postura coesiva e descoesiva constantemente.
Por Existencialismo e Fenomenologia deu-se grandes passos à subjetividade humana. Contudo, a Física Quântica demonstra que nossa percepção de realidade é ilusória e a Psicologia Transpessoal mostra que há um estado maior de consciência. Este, quando alcançado, desapega-se ao ego e interage com o consciente coletivo. Mas, será a Parapsicologia capaz de comprovar cientificamente a teoria transpessoal? Ou esperaremos tal precognição coletiva?
Quanto à plasticidade neural, o que posso dizer dos pensamentos intrusivos? São atos motores esteriótipados e repetitivos? Há um debate filósofico antigo e jamais resolvido sobre mente-cérebro... O localizacionismo da resposta é neurologicamente certeiro ou duvidoso? Dualista ou monista? Psicoterapia ou Psicofarmacologia? Eis aqui a melhor resposta empiríca: Neuropsicologia.
Agora eu sim, só sei que nada sei (heha). Sério, Textos assim, me fazem perceber o quão sou pequenininha diante de demasiada grandeza universal. Ah, isso é muito bom. Acrescenta, engrandece... nit.
ResponderExcluir''Logo, humanismo é o produto da consciência e organismo.''
ResponderExcluirSerá mesmo que só podemos ser considerados humanos se tivermos consciência?
O humanismo ao qual me refiro é uma filosofia moral e não o ser humano em si. Antes de falar ou criticar, deve-se silenciar e buscar colocar-se na subjetividade outrem. Se fizesses isso, de forma limpa, isto é, largando-se de pré-conceitos ou opiniões já formadas, perceberia que meu aforismo contém assuntos da Psicologia, Filosofia e Antropologia. Desligue-se do senso comum ao ler meu texto, por favor.
ResponderExcluirMinha intenção não foi de criticar o texto, achei muito interessante as colocações que fizeste, os diferentes pontos de vista que apresentaste e a forma de investigá-los. Só fiz uma pergunta pra saber a tua opinião em relação a um ponto do texto. Eu particulamente discordo da filosofia humanista de colocar o homem como o ser mais evoluído e que sem a consciência não podemos ser considerados como humanos.E mesmo que o teu ponto de vista seja esse, como falaste - livrar-se dos nossos preconceitos (etnocentrismo)e tentar olhar pela óptica do outro, afinal não estamos exposto a mesma cultura e as mesmas contingências.
ResponderExcluirAntes de tudo, peço desculpas pelo modo que comentei amigo(a) behaviorista. E respeito sua opinião. A minha resposta - objetiva, foi apenas a primeira linha, o que à seguiu foi uma liberação de energia acumulada de uma armadura. Às vezes, o meu cotidiano contém situações que me fazem, ainda, esquivar-me para não sofrer ou brigar com alguém. Tal contingência precisa ser trabalhada. Devo lembrar-me à nunca ser um condicionameto operante e sim uma manifestação própria. É aquilo: humano demasiado humano...
ResponderExcluirEm suma, referir-me ao humanismo, não quer dizer necessariamente que eu o aceite por completo. Para mim, você nasce humano e perpetua-se como. É o ser mais evoluido no aspecto racional da própria percepção humana. E só o deixará de ser, por mudanças genéticas.
Espero que tenhas compreendido. Eu espero ver mais comentários seus. Obrigado por interagir.