Passou-se quase três meses desde minha última divisão de pensamentos. Acostumara-me com julgamentos compartilhados sobre mim e outrem, cuja finalidade era, talvez, nenhuma. Nada se transformará com tamanha dimensão, repentinamente. Tanto para mim e muito menos para os outros.
Racionalizar... Nós do Ocidente, de guia vivencial racional, demonstramos ser menos evoluidos por acreditar sermos os mais instruidos. Esse etnocentrismo intelectual humano ainda irá nos extinguir... Está eliminando... Todo o natural.
Certas pessoas são incapazes de captar no que contemplam o que dá a essas coisas a vida e o sopro intrínsecos, e passam o tempo a discorrer sobre os homens como se tratasse de autômatos, e sobre as coisas como se não tivessem alma e se resumissem ao que pode ser dito sobre elas, ao sabor das inspirações subjetivas.
Por que escolhemos ser aristocratas? Como compreender esse instinto humano de querer impor que o externo seja feito aos olhos humanos? Que inteligência primitiva é essa de querer unificar o todo apenas à sua lente, meu irmão? De que adianta conseguir divergir a essência do natural em dois pólos, para poder racionalizar acerca destes, quando sempre fora aquele?
De onde veio tanta insegurança? Falta amor consigo mesmo? E com os outros? Não diga nada... Sinta. Você pode sentir sua verdade? A resposta não necessita busca. Mas, aceitação. Não elimine sua subjetividade nunca. Cuide dela. Alimente-a bem. Não esqueça que você é ela. E que ela é o todo.
Melhor do que ler... foi ter ouvido isso. Sorte. Nit (:
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