segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Eis Aqui Meu Céu.

   Nasce em mim, de forma inconstante, um imaginário mundo de expressões. Ideias ou emoções que necessitam ser concretizadas em papéis e costumes. Estas percepções, derivadas do amor, ensinam-me a ser um alguém melhor. Humano, demasiado humano...

   Estereotipam-me como ''diferente''. Contudo, tal juízo não é pelo meu modo de agir ou se vestir. Mas, de pensar. Quando pequeno, decidi guiar-me sozinho. Não por orgulho, mas por inteligência. ''Tudo vem, todos vai.'' Esse é o lema da vida, que singelamente é linda.

   Por vezes impulsivo, e outras passivo, abdiquei-me de minha humanidade. Agora calmo, talvez sábio. Ativo-me com minha essência. Fecho meus olhos. E ouço. E sorrio. E penso. E amo. Sempre amei. Só que de forma e pessoas diferentes...

   Há estrelas que conquistam-me com um olhar. E de forma estelar, moldam meu céu ate hoje. Estes celestes corpos surgem de forma inesperada. Algumas novas, outras cadentes. E todas permanentes...

Eis aqui meu céu.
Eis aqui verdadeiros astros.
Eis aqui amor.

4 comentários:

  1. Meiguinho demais esse texto! Daria uma letra de bossa nova... Lindo!

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  2. adorei saber que teu penultimo texto nao foi o ultimo, vc sempre me surprendendo e aparecendo do nada ne?nem preciso dizer que ue amei o texto ne,sou viciada nos teus textos preciso deles muah auhduh ;*

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  3. Brilhante, tenta transformar em música! Eternizar em notas pode ser fascinante =D

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  4. Paris (parte I)

    Como o estribilho pulsante que emana da Lua,
    Minha rua, que é sua, espera tua volta.
    Sabor merenda, alaranjado do sol...
    Cristais cereja.

    Arquipélagos florescem num quintal de floresta,
    Brindando a distancia dos oceanos.
    Revoada de espinhos cravam-me desejos.
    Imagino seus lábios.

    (Felipe Coelho)


    Paris (parte II)

    O tempo se faz presente e aumenta as cores,
    Traz consigo mais memórias, sensações...
    Equilibra o pensamento desequilibrando a ansiedade.
    Igualdade, Liberdade, Fraternidade e Etc’s.

    Insano prazer de uma vela apagada,
    Modula gradualmente a alma.
    Inspira a transfiguração
    E arde de tão fresco que é.

    (Felipe Coelho)

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