Olhe para mim... Nem tente me convencer de que sua postura é uma falha impressão minha; toda vez que vou de encontro as suas ideias, o seu corpo sempre vem ao encontro do meu... Deixe-me sussurrar no seu ouvido; gosto de contrariar sua razão, tua expressão conjunta de surpresa e perdida, só aumentam meu vicio por você.
Presenteie-me com o teu sorriso. Me ensina a sonhar. Pinte-me de infinitas cores. Não quero ficar sentado, acho que eu gosto assim, com vontade... brigando, brincando, brindando. Mas abra seus olhos ou você não vai pensar direito. Se você não se segurar, ainda que eu tenha o intuito de cuidar, vou te machucar em algum lugar próximo à minha solidão. O meu amor é difícil, tem caráter pesado, intenso. Se você não consegue entender ele, compreenda ao menos a escolha do seu próprio coração e sua maior responsabilidade: ser feliz; às vezes é difícil admitir algumas coisas para si mesmo, mas o objetivo de cada ser é se satisfazer.
Talvez eu goste de te fantasiar, buscar justificativas para as falhas do meu afeto ou ocultar minha frieza e provável incapacidade de amar. Saiba que sou metade antissocial, irresponsável ante as dores outrem e pouco satisfeito. Mas, talvez o ilógico esteja em você que se deixa cativar por esta dramatização; talvez, talvez...
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