sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nous.

Aparência ou inteligência?
Palpável ou apalpável?
Que energia é essa que nos atrai à alguém e vice-versa?
Singelo acaso é seu nome?
Ou seria o complexo destino?

Nos lances da vida, há tantas perguntas e poucas respostas
De fato, determinamos quem somos pelo que procuramos
Verdade, vingança, respostas...

Todos querem fechar o que é interminável
Poucos abrem o mundo do inefável
Mas a subjetividade
É minha única verdade
Meu porta-chaves...

Eu queria entender a lei
Onde bobo-da-corte é rei
E aos conselheiros não dão ouvidos...

O enigma da diversidade:
Se o arco-íris é perfeito
Porque separar as cores?
Nosso demasiado defeito...

Querem unificar os idiomas
Controlar o comportamento
Ampliar o bom senso
Mas eu me pergunto:
Até onde vai esse precário entendimento?

Eu sou a constante inquietação
Daquilo que é instável e exato
Eu sou a linha tênue da dualidade
Eu sou aquilo que você quer
E consegue perceber
Eu sou Você
Eu sou Eu
Eu sou Nós.


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