quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Relator.

     Uma sensação surge inesperadamente. Olhando para o nada, procurou um espaço de respostas, recanto de serenidade e clareza. Caminhou lentamente à janela e fitou tudo que pôde daquele céu azul. Sentindo os raios solares penetrarem na mente sã, iniciou o período de levantamento.

     Viajou pelo tempo, bem ou mal passado em espaços nem tão abstratos. Lares, ruas, bares, quadras, etc. Percorreu todos com a esperança de achar a causa de sua inquietação. Monólogo vai monólogo vem, Johannes percebe que a vida é feita para conversarmos sobre ela, delatando a si mesmo o seu erro. Ele lamenta por ter agredido aquele homem perdido - mesmo que em sua cabeça houvesse razão para tal movimento violento - uma espécie de remorso o comia por inteiro. Lembrara daquela antiga regra: "Não façais tudo quanto podeis, porque aquele que faz tudo quanto pode, muitas vezes fará o que não deve". 

    Aqui vou eu de novo, outro dia vem e a última coisa que eu me lembro é que eu também já fui um homem perdido - disse Johannes...

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