quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Só Sei Que Nada Sei.

     Minha cultura não é certa nem errada, subjetiva a se dizer, dela eu me culto e inculto. Do microcosmo ao macrocosmo ou vice-versa, estou civilizadamente correlacionado. Sou uma substância física, natural e paradoxalmente perfeita. Produzir, realizar, construir, criar, manifestar, gerar. Verbalizo biopsicosocialmente o tempo todo. Cientista de mim mesmo, filosofo artísticamente sobre as ciências e disto faço minha história.

     Eis aqui, epistemológicamente, um objeto ontológico, provido de lógica e valores que, molda sua ética através das vias conativa, afetiva ou cognitiva. Uma personalidade que, busca instintivamente atrair e persuadir outrem, afim de influenciar e criar seguidores. Logo, humanismo é o produto da consciência e organismo. Todavia, saber se tal subjetividade é intencional, requer uma postura coesiva e descoesiva constantemente.

     Por Existencialismo e Fenomenologia deu-se grandes passos à subjetividade humana. Contudo, a Física Quântica demonstra que nossa percepção de realidade é ilusória e a Psicologia Transpessoal mostra que há um estado maior de consciência. Este, quando alcançado, desapega-se ao ego e interage com o consciente coletivo. Mas, será a Parapsicologia capaz de comprovar cientificamente a teoria transpessoal? Ou esperaremos tal precognição coletiva? 

     Quanto à plasticidade neural, o que posso dizer dos pensamentos intrusivos? São atos motores   esteriótipados e repetitivos? Há um debate filósofico antigo e jamais resolvido sobre mente-cérebro... O localizacionismo da resposta é neurologicamente certeiro ou duvidoso? Dualista ou monista? Psicoterapia ou Psicofarmacologia?  Eis aqui a melhor resposta empiríca: Neuropsicologia.